Sou como uma ponte que nasceu há séculos, fraca, cheia de crateras e, por analisar, oscilante. Quando se pisa no primeiro pedaço puído de madeira, já se jorra a um mundo novo. A maioria volta os passos para terra de onde veio, parte desta maioria fica a observar. Outros enfiam os pés nos buracos, se rasgam nos fiapos e queimam suas mão, sem querer — de ambos. Do outro lado da ponte tem um mundo diferente, onde o social não parte do princípio de forçar ação, mas se estimula no desejo de conhecer o outro. Eu tenho medo do meu agir, medo de quem sou. Sou tragável como o ar e também frágil como ele.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Alma compendiada
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Você usou a ponte como simbologia, mas a ponte é o acesso para o seu mundo ou é o seu próprio mundo ? As pessoas que se machucam, se machucam por conta dos obstáculos para chegar ao seu coração ?
ResponderExcluirO texto foi profundo, desculpe as perguntas, gosto de descobrir novos mundos ;)
É um acesso à e faz parte dele. Quando uma pessoa dá os primeiros passos, digamos assim, sobre a minha ponte ela já começa a conhecer algo diferente, já se envolve em um mundo diferente. É como ter o conhecimento, a ponte.
ResponderExcluirTambém, mas a batalha não é tão dura. O que traz a dor é o caminho até esse meu mundo, pois a maioria ainda está no final da ponte, apenas.
Que nada, gosto quando me perguntam.