sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ao ser humano mais doentio que melhor conheço, eu.

Estou me perdendo novamente.
O abstrato começa a me ser atrativo, porém trai à mim com segredos do meu subconsciente. Alguns sentimentos voltam a tona, algumas angustias reaparecem, sentimentos que não reconheço surgem em minha mente, me trazem dúvidas, me trazem desgosto. É aqui que me rendo, aprendi a lidar com milhares das dores a que convivi, mas essa nova eu desconheço. Não sei se é positiva e sinto-me insegura. Temo que seja mais um acúmulo, mais uma de minhas neuras, mais uma nova doença psicológica para minha coleção. O que me dói mais é que eu tenho a impressão de que estou me enganando, uma ansiedade com a qual não sei lidar. A pressão intelectual me consome a todo tempo, são horas raciocinando benditos, e bem malditos, trabalhos criativos. E o meu tempo para onde vai? Parece tão curto, como sempre o vi. Só espero imensamente que eu não esteja mergulhando lentamente, outra vez, no profundo poço que para alimentar sua chama necessita de uma dose diária... de Lítio.

Tudo o que eu tenho a dizer é "Bem vindo 2010, ao seu novo problema gravíssimo".

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