segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sobre um poeta.

Deriva de suas dores linhas revisadas
De um pranto que se cala frente aos olhos
Uma rosa sem viço é um poema
Que nasce de um vão sem sentimentos.

Sua rosas são repletas de falácias
Oriundas do extremo de suas dores
Pétalas que mostram desprazeres
Amores elevados como um toldo

Quase digno de pena ele se torna
Ao calar as suas crenças com o medo
Medo este de perder a musa amada
Musa esta inspiradora de seu ode.

Tão confuso ele se torna como artista
Ao pensar que suas rosas são verdades
E não apenas quadros de limites
Dados pelo Pai para salvar-lhe.

O dissabor de um amor ele entende
Como o vento que uma vela apaga.
Mas quem a vela apaga sopra um vento
Um vento sobrehumano, lá do céu.

E ele nada é diante Dele,
Quem é ele pr'apagar a vela?
É só poeta portador de mente,
Que sofre a beça com um fim não desejado.

E ele nada é diante Dele.
Quem é ele pr'apagar a vida?
Alguém que teme o passar do tempo,
É só mais um que o amor cega.

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